terça-feira, junho 14, 2005
3ª semana de regresso, e de partida mais uma vez.
Após quase três semanas de volta ao meu país e estou imerso em trabalhos pra fazer e ler. Não sobra muito tempo para mim. Não tenho tempo para pensar em mim, o tempo que queria ter (ou pelo menos pensar que tinha) se esvai.
Parece um início pessimista de um texto, mas até que é bom o não ter tempo. Aumenta a minha capacidade de ser mais eficiente com pouco tempo e o meu conhecimento profissional.
Nesse meio tempo, do regresso e escrever este texto, muitas coisas boas aconteceram, tais como o meu recebimento do diploma (agora sou biólogo e com ênfase em biologia marinha), um grande amigo se casar, uma lhama ter chegado ao seu destino sã e salva... Infelizmente nem tudo são flores e muitas coisas ruins aconteceram, e que destrói aos poucos aquele que vos escreve.
Não tenho mais o que escrever, vou copilar algo para terminar esse texto:
"E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).
Somos muitos Severinos
iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,
a de tentar despertar
terra sempre mais extinta..."
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Parece um início pessimista de um texto, mas até que é bom o não ter tempo. Aumenta a minha capacidade de ser mais eficiente com pouco tempo e o meu conhecimento profissional.
Nesse meio tempo, do regresso e escrever este texto, muitas coisas boas aconteceram, tais como o meu recebimento do diploma (agora sou biólogo e com ênfase em biologia marinha), um grande amigo se casar, uma lhama ter chegado ao seu destino sã e salva... Infelizmente nem tudo são flores e muitas coisas ruins aconteceram, e que destrói aos poucos aquele que vos escreve.
Não tenho mais o que escrever, vou copilar algo para terminar esse texto:
"E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).
Somos muitos Severinos
iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,
a de tentar despertar
terra sempre mais extinta..."