segunda-feira, novembro 21, 2005

At hanging gardens of Babylon...

Vou sair pra ver o céu
Vou me perder entre as estrelas
Ver daonde nasce o sol
Como se guiam os cometas pelo espaço
e os meus passos
Nunca mais serão iguais
Se for mais veloz que a luz
Então escapo da tristeza
Deixo toda a dor pra trás
Perdida num planeta abandonado
Pelo espaço 
E volto sem olhar pra trás 
No escuro do céu
Mais longe que o sol
Perdido num planeta abandonado
Pelo espaço
Ele ganhou dinheiro
Ele assinou contratos
E comprou um terno
Trocou o carro
E desaprendeu
A caminhar no céu
E foi o princípio do fim
Se for mais veloz que a luz
Então escapo da tristeza
Deixo toda a dor pra trás
Perdida num planeta abandonado
Pelo espaço
Saio aos jardins para a minha prova. Como de habitual, as atividades serão à noite.
Noite estrelada, passa em meus pensamentos que será muito fácil, pois de tudo um pouco eu sei...
Monto o que precisarei sobre a bancada. Olho em direção ao Oeste e para esta direção que aponto parte dos equipamentos.
Observo os jardins. Noto que o som dos animais não é mais os mesmo. Cada vez mais eles se aquietam. Noto que os jardins a Leste não são mais tão vigorosos quanto a Oeste. Faltam pedaços...
Eis que das sombras surge aquele que irá me avaliar. Oculto pelas vestimentas, mas percebo que ele é muito velho, talvez tão velho quanto estes jardins.
Sem se nomear, e perder tempo, ele começa os testes.
- Tu tens 3 questões. Esqueças seus equipamentos, tu apontas para estrelas que não dizem mais nada.
- Quero que vejas o Leste. Neste imenso jardim.
- Tu que julgas de tudo saber um pouco, mas se esqueceu de muitas outras que deverias julgar importante. O que quero esta a Leste.
- A 1ª pergunta tem haver com o que O próprio Leste quer dizer. O fim. Ele envolve o início, você...
- A 2ª pergunta. Olhes as estrelas. Alguns dizem que são meros corpos cintilantes, soltos no etéreo, que percorrem um caminho fixo.
Outros projetam as suas esperanças, sonhos e trajetos nas mesmas. Percorrendo de Leste a Oeste. Avançando desertos reais de suas almas. Adsorvendo a chuva, vento, passando o frio, vendo as mais negras nuvens correrem. Muitas das vezes, movem o universo atrás daquilo que estava “onde” partiram.
- A 3ª pergunta esta no centro de seu universo. Na verdade deveria estar. Seu passado, a chave do futuro. As suas ações estão reverberando, lançando sons que sibilam no futuro. Sinta a canção.
Nuances triste num corpo doce...

-Estas pronto? Agora tudo depende de ti, o tempo será relativo...

Nas perguntas reflito sem chegar às respostas. Só vejo o Leste se desfazer à medida que o sol surge das colinas. Em meio aos grous vejo a areia do deserto se elevar; sinto boas novas surgindo em meio à poeira.

-Creio que sua primeira resposta foi dada, meu caro aprendiz...

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